Um grupo palestino disse nesta sexta-feira que cinco dos seus membros foram mortos mais cedo nesta semana quando Israel explodiu um túnel fronteiriço que era escavado por militantes a partir da Faixa de Gaza, elevando o saldo de mortes do ataque para 12 pessoas.
Nenhum lado pareceu disposto a provocar uma escalada depois que o túnel foi atacado na segunda-feira por Israel, que ressaltou que sua acção foi realizada do lado de sua própria fronteira.
O grupo Jihad Islâmica disse que não teve acesso ao túnel desmoronado e que não conseguiu recuperar os corpos de seus cinco integrantes. Tanto a Jihad Islâmica quanto o Hamas, grupo islâmico dominante de Gaza que havia dito mais cedo que perdeu duas pessoas no desmoronamento do túnel, prometeram retaliar.
O Hamas acusou os israelenses de tentarem minar um acordo de reconciliação que fechou com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, no mês passado.
Israel está a construir um muro subterrâneo equipado com sensores ao longo de sua fronteira de 60 quilômetros com Gaza, e pretende finalizar o projeto de 1,1 bilião de dólares em meados de 2019.
Durante a última guerra de Gaza, em 2014, combatentes do Hamas usaram dezenas de túneis para surpreender as forças superiores de Israel e ameaçaram comunidades de civis próximas da divisa --um contraponto ao sistema antimísseis Domo de Ferro, que protege grande parte do centro de Israel de disparos de foguetes dos militantes.
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