A Gapi manteve o rating “A” entre as Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFDs) membros da AADFI (Associação Africana das Instituições de Desenvolvimento), tendo obtido 85% de adequação e conformidade com as normas de gestão e sustentabilidade estabelecidas.
Esta classificação decorre de uma avaliação anual ao desempenho das instituições financeiras afiliadas à AADFI e à luz de um sistema designado por PSGRS (Prudential Standards, Guidelines and Rating System).
A AADFI conta, presentemente, com cerca de 60 instituições financeiras envolvidas nas finanças para o desenvolvimento de África. Esta associação foi constituída em Março de 1975, sob os auspícios do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). Em 2008, os seus membros aprovaram os PSGRS como um modelo e instrumento de avaliação do desempenho das instituições financeiras de desenvolvimento.
O BAD, como instituição financeira de desenvolvimento (IFD) de âmbito continental, apoia a AADFI a implementar os PSGRS entre os seus membros, tendo em vista promover a consolidação das IFDs nacionais africanas. Os PSGRS avaliam as instituições afiliadas em três áreas chave, nomeadamente: Governação, Finanças e Operações. Esta avaliação é escrutinada por empresas de auditoria externa, internacionalmente reconhecidas.
A Gapi tem vindo a participar neste mecanismo de avaliação desde 2011. Este é o segundo ano consecutivo que obtem um “rating A”.
Indicação ao Conselho de Administração da DFRC
Ainda na esteira do reconhecimento que tem sido dispensado à Gapi pelo continente afora, esta instituição foi indicada, pelo Subcomité das IFDs da SADC, para fazer parte do Conselho de Administração do Centro dos Recursos de Finanças para o Desenvolvimento (DFRC), numa reunião que teve lugar na Swazilândia.
Representado pelo Administrador-Delegado da Gapi, Francisco António Souto, Moçambique passa a ter um assento na direcção desta instituição que intervem na definição de políticas ligadas às finanças de desenvolvimento ao nível da região.
Além de Moçambique, fazem parte deste conselho países como África do Sul (Presidente do Conselho), Botswana, Maurícias, Zimbabwe, Swazilândia e Namíbia. Este conselho terá a duração de dois anos que começou a contar a partir do momento da nomeação e vai findar as funções em 2019.
“Esta nomeação honra-nos enquanto Instituição Financeira de Desenvolvimento. Ser indicado para fazer parte do Conselho de Administração de uma instituição com o prestígio do DRFC e poder levar as experiências de Moçambique nos debates sobre assuntos relevantes para o desenvolvimento económico e sustentável da região da SADC, é reflexo do reconhecimento e reputação que a Gapi conquistou nestes últimos 28 anos.” – declarou o Administrador Francisco António Souto.
A DFRC é uma instituição subsidiária da SADC, criada em Julho de 2003 para actuar como um centro de excelência regional, fortalecer a rede de IFDs e aumentar a capacidade das destas de cumprirem os seus mandatos, contribuindo para de crescimento económico, geração de emprego e alívio da pobreza. Esta rede é composta actualmente por 41 membros de 15 países da SADC.
A Gapi filiou-se a este subcomité, há mais de 10 anos, passando a ser a primeira instituição moçambicana a fazer parte deste órgão.
A Gapi é uma IFD com 28 anos, cuja actuação inspira-se nas políticas públicas expressas em documentos orientadores aprovados pelo Governo e tem como foco a promoção e consolidação do tecido empresarial nacional e a melhoria de instrumentos financeiros que contribuam para um desenvolvimento económico mais inclusivo de Moçambique.
Neste sentido, estão a ser priorizados projectos com vista à edificação de uma rede de serviços financeiros rurais, em interligação com a expansão de serviços de assistência a pequenas e médias empresas operando em sectores relevantes para a segurança alimentar, inclusão financeira, geração de emprego, e para a promoção da mulher e de jovens empreendedores.
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