Dezanove pessoas morreram e outras 102 sofreram lesões graves e ligeiras, em consequência de 31 sinistros rodoviários ocorridos na semana passada, em algumas estradas moçambicanas. Os números não incluem a tragédia do último domingo (25), no bairro Luís Cabral, na cidade de Maputo, que deixou 26 óbitos e mais de duas dezenas de feridos, alguns dos quais ainda em observação médica intensiva no maior hospital do país. Algumas vítimas sofreram traumas e sequelas para o resto das suas vidas.
O acidente, do tipo despiste e capotamento, foi causado por um condutor de nome Alexandre Mondjana, que se fazia transportar numa viatura de alta cilindrada com a matrícula AFN 451 MP, por volta das 02h00 de madrugada, na Estrada Nacional número 4 (EN4).
Até ao fecho desta edição, os sobreviventes e as famílias dos malogrados ainda não tinham recebido apoio por parte dos parentes do condutor que, segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM), para além de circular à alta velocidade, ele mandou passear a Polícia de Trânsito (PT), na zona de Maquinag, quando foi mandado parar.
Relativamente aos acidentes de viação de 17 a 23 de Março prestes e a terminar, o Comando-Geral da PRM indica que houve um aumento comparativamente a igual período de 2017.
Dos 31 sinistros, 22 resultaram do excesso de velocidade, três de deficiências mecânicas, dois do corte de prioridade e igual número da má travessia de peões, um da condução sob o efeito de álcool e outro do cruzamento irregular.
Aliás, a Polícia de Trânsito (PT) confiscou 276 indivíduos por condução em estado de embriaguez e deteve outros 18 por se fazerem ao volante sem a documentação necessária para o efeito.
Os atropelamentos continuam a ocorrer em maior número, o que sugere que os peões não sabem ou não observam escrupulosamente as regras de travessia de estradas, ou ainda os automobilistas fazem das suas.
No período em alusão as autoridades policiais registaram 16 casos dos que acima nos referimos, oito despistes e capotamento, quatro choques entre carros, dois chiques entre carros de motorizadas e uma queda de passageiro. O que não se diz é em qual destas situações houve mais vítimas.
A Polícia chama atenção para o facto de os condutores devem ter maior cautela na estrada, respeitar os sinais de trânsito, as regras mais elementares previstas no Código da Estrada e respeitar igualmente os peões. Estes, ao atravessarem a estrada devem sempre, antes de fazê-lo, certificar-se de que não existe nenhum carro nas proximidades. Não se atravessa a estrada a correr.
Durante o mesmo trabalho, a PT recolheu 11 automobilistas aos calabouços devido à alegada tentativa de suborno com valores que variam de 50 a 1.000 meticais.
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