Uma mulher de nacionalidade liberiana encontra-se detida, desde a semana finda, na capital moçambicana, acusada de tráfico de drogas cujo tipo ainda não foi apurado pela Polícia, mas acredita que se tratar de estupefaciente pesado.
À semelhança das declarações do vietnamita detido semana passada, no mesmo aeroporto, na posse de pouco mais de sete quilogramas de cornos de rinoceronte, a liberiana alegou que a mala não era sua, mas sim, de um amigo que pediu para que ela levasse para onde pretendia viajar.
A referida droga, detectada quando ela fazia check in, devia ser depois transportada para Freetown, capital e maior cidade da Serra Leoa, segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM).
A cidadã foi detida no Aeroporto Internacional de Maputo, após desembarcar de um voo ido de Nairobi, capital, cidade mais populosa e principal centro financeiro, económico, corporativo e cultural do Quénia.
A referida droga estava escondida na mala em alusão, em furos aparentemente preparados para o efeito.
A mulher, cuja identidade não apurámos, disse ainda que não sabia que a mala continha droga e não verificou o que tinha no interior porque confiava no dono, por sinal seu amigo. Porém, ela alegou que desconhece o paradeiro e a identidade do visado.
Refira-se que Moçambique é, muitas vezes, usado como corredor de passagem da droga para vários países, o que tem deixado as autoridades em alerta.
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