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domingo, 1 de julho de 2018

Programa REPTO-IMEP da Universidade Politécnica: Total Moçambique atribui bolsa de estudos e ...

Foto de Fim de SemanaA Universidade Politécnica e a Total Moçambique assinaram, na sexta-feira, 29 de Junho, um memorando de entendimento, através do qual esta empresa se compromete a apoiar o REPTO-IMEP, um programa de reforma do ensino técnico-profissional sem fins lucrativos, cuja vocação é formar e graduar técnicos profissionais de nível médio e que é desenvolvido no Instituto Médio Politécnico - IMEP (Tete e Nampula) sob tutela da Fundação Universitária para o Desenvolvimento da Educação - FUNDE.

À luz deste memorando, a Total Moçambique vai oferecer uma bolsa de estudo a uma candidata e ainda a oportunidade de estágio à bolseira numa das suas unidades no País, recrutar estudantes nas áreas de formação do seu interesse, autorizar visitas de estudo às suas unidades de trabalho, bem como participar e contribuir nas actividades de formação no programa REPTO-IMEP.

Para o reitor da Universidade Politécnica, Narciso Matos, a assinatura deste memorando é mais um passo rumo à concretização dos objectivos para os quais este programa foi concebido: levar a educação técnico-profissional aos mais carenciados.

“É um acordo que vai ajudar a apoiar estudantes com carências económicas, mas com vontade de estudar. Os cursos técnicos não são baratos, pois os formandos precisam de máquinas, varões, blocos, entre outro tipo de equipamento para terem uma formação sólida”, considerou o reitor.

Ainda no que diz respeito aos custos dos cursos ministrados, Narciso Matos disse, a título de exemplo, que neste momento, o programa REPTO-IMEP tem uma capacidade para acolher 180 estudantes, mas actualmente conta com somente 120, “não porque não há interessados, mas porque não têm dinheiro suficiente para pagar pelos cursos, daí a importância destes memorandos”.

Por seu turno, o director-geral da Total Moçambique, Joseph Kouamé, afirmou que este apoio visa aumentar a disponibilidade de mão-de-obra qualificada no mercado nacional, principalmente a de nível médio.

“A educação é muito importante. Se a Total Moçambique, por exemplo, quer continuar a desenvolver as suas actividades tem de ter pessoas bem formadas. É por isso que estamos a ajudar a desenvolver competências locais, para não dependermos de outros países no que diz respeito à mão-de-obra. Devemos recrutar localmente”, asseverou Joseph Kouamé.

O REPTO-IMEP é uma iniciativa social da Fundação Universitária para o Desenvolvimento da Educação - FUNDE, apoiada pela Universidade Politécnica e patrocinada pelo JOBA, um programa de habilidades para o emprego financiado pelo UK Aid (DFID-Departamento Britânico para o Desenvolvimento Internacional).

A iniciativa teve o seu início em Março de 2018 nas províncias de Nampula e Tete, abrangendo as áreas de Indústria e Construção Civil. Em Nampula, são ministrados os cursos de mestre-de-obras, medidores orçamentistas e electricidade industrial e, em Tete, os de estradas e pontes, manutenção de equipamentos hidráulicos e construções mecânicas.

Os cursos, de nível médio, têm a duração de três anos, sendo que os candidatos devem ter, no mínimo, 15 anos de idade e concluído a 10ª classe. Os professores do programa passam por uma formação e certificação que os habilitam a ministrar cursos por competências.

Por forma a garantir o recrutamento e retenção de jovens de classe média-baixa, o REPTO-IMEP estabelece um sistema de apoio financeiro, através de bolsas de estudos (apoio em materiais escolares, alimentação, transporte e residência estudantil), apoio psicológico (saúde preventiva e materno-infantil) aos seus formandos, principalmente às mulheres desfavorecidas, de modo a propiciar as mais elevadas condições de aprendizagem.



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