A Polícia da República de Moçambique (PRM) não tuge nem muge em relação ao rapto de um empresário sul-africano, na tarde da última quarta-feira (01), numa estância hoteleira em Palma, província de Cabo Delgado.
O homem, de nome de Andre Hanekon, de 60 anos de idade, foi raptado por quatro indivíduos ainda não identificados, encapuzados e armados.
Antes de consumar o crime, os supostos bandidos alvejaram a ele no braço e no abdómen com projécteis de uma arma de fogo.
Esta terça-feira (07), o Comando-Geral da PRM emitiu um comunicado de imprensa, no qual fala das ocorrências de 28 de Julho último a 03 de Agosto em curso.
Contudo, o rapto do empresário sul-africano, confirmado ao @Verdade, telefonicamente, na quinta-feira (02), pelo porta-voz da Polícia em Cabo Delgado, Augusto Guta, parece ter sido literalmente ignorado pela Polícia.
Na ocasião, sem avançar detalhes, Augusto Guta remeteu-nos a uma fonte do Comando-Geral da PRM, que segundo afirmou responde pelo nome de Cláudio [Langa]. O visado tem sido porta-voz daquela instituição do Estado, na ausência de Inácio Dina.
A única coisa a que a corporação se refere sobre Cabo Delgado é que está “em coordenação com as Forças de Defesa e Segurança para desarticular quadrilhas de malfeitores”.
Este não é o primeiro rapto de um empresário estrangeiro e que permanece sem o devido esclarecimento. A 29 de Julho de 2016, no distrito de Marínguè, em Sofala, um empresário de nome Américo António Melo Sebastião, foi raptado por indivíduos não identificados. O seu paradeiro é desconhecido e o Executivo moçambicano não dispõe de qualquer tipo de novidade.
O caso causou um profundo retraimento diplomático entre Portugal e Moçambique. Aquele continua indignado com a alegada demora e o mutismo do Governo moçambicano em relação ao assunto.
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