Ao longo de várias décadas de operações em Moçambique, o Standard Bank tem contribuído, significativamente, para o desenvolvimento do País, através do financiamento, aconselhamento ou estruturação de operações complexas de projectos de capital importância económica nas áreas de mineração, agronegócio, petróleo e gás, energia eléctrica, infraestruturas, entre outras.
Um dos pontos mais altos do envolvimento do banco na área de hidrocarbonetos ocorreu, em 2017, quando se tornou no único banco local que financiou o Projecto “ Coral FLNG” (Infraestrutura Flutuante de Gás Natural Liquefeito – Coral Sul), que obteve a primeira Decisão Final de Investimento (FDI) na Bacia do Rovuma. Em resultado desta operação, Moçambique entrará no mapa mundial dos fornecedores de hidrocarbonetos.
Anteriormente, o Standard Bank deu o seu contributo no projecto de exploração do gás de Pande e Temane, em Inhambane, onde financiou a construção do gasoduto que liga Moçambique à África do Sul, bem como a componente de exploração deste recurso. Ainda neste contexto, o banco financiou a implementação da rede de transporte, distribuição e comercialização do gás natural, através da Matola Gas Company (MGC).
Este projecto impulsionou a utilização do gás natural na indústria nacional, contribuindo desta forma para a redução dos custos operacionais e o desenvolvimento do parque industrial no município da Matola. Com base no gás fornecido pela MGC surgiu a Central Termoeléctrica Gigawatt, em Ressano Garcia.
Trata-se de um Produtor Independente de Energia (IPP), ao qual o Standard Bank financiou a sua construção. Com uma capacidade instalada de 120 Megawatts, equivalente a 24 por cento das necessidades da região Sul do País, a central contribuiu para a redução do défice energético do país. Por outro lado, os portos, caminhos de ferro e rodovias constituem alguns dos importantes projectos galvanizadores da economia moçambicana.
Nesta componente, o banco financiou a dragagem do canal do Porto de Maputo, passando de uma profundidade de 9 para 11 metros, permitindo que embarcações de maior porte pudessem atracar no Porto de Maputo. Com efeito, esta infraestrutura portuária registou um crescimento da carga manuseada, atingindo cerca de 19 milhões de toneladas por ano.
Recentemente, o Standard Bank financiou uma vez mais a dragagem deste canal que passou de uma profundidade de 11 para 14 metros abaixo de zero hidrográficos, o que elevou a capacidade para recepção de navios de muito maior porte com até 120 milhões de toneladas.
Ainda neste capítulo, o banco investiu na reabilitação da linha férrea de Sena, que liga a região carbonífera de Moatize, em Tete, ao Porto da Beira, em Sofala, aumentando a capacidade de transporte de seis milhões de toneladas, para 20 milhões, por ano. Esta linha tem servido principalmente para o escoamento do carvão mineral para os mercados internacionais.
O investimento do Standard Bank estendeu-se igualmente ao financiamento do Projecto do Corredor de Nacala, que envolveu a construção de uma linha férrea de 912 quilómetros, conectando a mina da mineradora Vale ao novo porto de Nacala. Este projecto resultou na redução de custos de escoamento e no aumento de exportação de carvão e carga diversa.
A reabilitação da Estrada Nacional Nº4, que liga Moçambique à África do Sul beneficiou também do financiamento do Standard Bank. Esta rodovia permite a circulação de pessoas e bens, impulsionando o desenvolvimento do turismo e do comércio internacional. Merece, igualmente, destaque a construção, em 2016, da nova fábrica da Coca Cola Sabco, na província de Maputo, que permitiu o aumento da produção de refrigerantes na zona sul do País, a um custo reduzido.
No campo do agronegócio, o Standard Bank financiou as operações da Distribuidora Nacional de Açúcar (DNA), instituição que garante a comercialização nacional e internacional deste produto, permitindo o incremento da produção e consumo do açúcar nacional, bem como a angariação de divisas para o País.
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