É lamentável e até chega a criar revolta quando o nome do nosso país consta da lista dos 10 piores países do mundo. Em mais um top 10, Moçambique ocupa a décima posição como um dos piores países do mundo no que diz respeito ao desenvolvimento humano. Neste momento, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é 0,437, o que significa que a expectativa de vida melhorou muito pouco, a escolaridade expectável permanece inalterada assim como os anos de estudo, mas piorou o rendimento per capita dos moçambicanos.
Divulgado recentemente, o IDH contém actualização das estatísticas mundiais e foram recalculados usando novas metodologias pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). E os dados estatísticos mais actualizados indicam que, mesmo com um Ministério dedicado ao desenvolvimento humano, a “Pérola do Índico” continua entre os piores países do globo, atrás de Estados literalmente falhados como a Eritreia, o Yémem, o Sudão ou a Guiné-Bissau. É, sem dúvidas, bastante vergonhoso para os moçambicanos.
Esta informação vem, por um lado, rebater a propaganda do Governo da Frelimo segundo a qual tem vindo a investir no desenvolvimento humano e na saúde dos moçambicanos. Por outro, essa situação é reveladora do quão o Governo tem estado a marimbar-se pelas degradadas condições em que vivem milhares de cidadãos moçambicanos que freneticamente lhes te confiado o destino da nação.
Há 43 anos de Independência Nacional, esperava- se que os moçambicanos desfrutassem de um ensino com mínimo de qualidade aceitável e acesso à saúde. Como se isso não bastasse, os rendimentos dos moçambicanos têm vindo a trocar-se devido à uma crise financeira e económica provocada por um bando de indivíduos preocupados em levar àgua para os seus moinhos à custa do sofrimento do povo. Porém, é bastante lamentável a situação que hoje o país atravessa.
Não obstante as boas condições que o país oferece, há falta de vontade política por parte do Governo da Frelimo em melhorar as condições do povo moçambicano e os relatórios da PNUD prova isso. Em quatro décadas de Independência, os moçambicanos já deviam ter, no mínimo, acesso ao cuidados médicos e medicamentosos, e a escolas condignas, para além de um rendimento capaz de cobrir a cesta básica para uma família-tipo Moçambique composta por cinco pessoas.
via @Verdade - Últimas https://ift.tt/2xrsj23
0 comments:
Enviar um comentário