A Comissão Nacional de Eleições (CNE) reconheceu que há morosidade na credenciação dos delegados de candidatura dos partidos políticos, dos observadores eleitorais e dos demais interessados nas eleições desta quarta-feira (10). Porém, para solucionar o problema ordenou que, em vez do cartão normal, a credencial por de ser feita em papel A4, se for necessário.
“Se não é possível emitir uma credencial em forma de cartão, que se emita em forma de folha A4”, disse o presidente daquele órgão do Estado, Abdul Carimo, na sexta-feira (05), em Maputo, no lançamento de plataformas informáticas para as presentes eleições.
De acordo com ele, os problemas devem-se, em parte, ao facto de algumas formações políticas “submeterem os pedidos de credenciação tardiamente”.
Contudo, nada justifique os obstáculos que têm sido reportadas nas províncias, sobretudo na cidade de Maputo, disse a fonte e esclareceu que os pedidos de credenciação ainda não respondidos foram submetidos, na mesma sexta-feira, ao centro de imprensa do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) instalado no Centro das Telecomunicações de Moçambique, em Maputo.
O centro em alusão dispõe de melhores condições de trabalho e maior número de pessoal para atender à demanda, segundo Abdul Carimo. Os órgãos eleitorais não podem usar como desculpa a desorganização dos partidos políticos e das demais entidades para não fazerem o trabalho que lhes competem.
Os observadores eleitorais, por exemplo, devem ser credenciados na mesma altura que submetem o expediente para o efeito, disse Carimo.
Na sua perspectiva, os órgãos eleitorais “devem-se esmerar e esforçarem-se para atender à demanda. Sabemos que à última hora, mais pedidos virão”.
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