A divulgação dos resultados definitivos do Censo realizado em Moçambique foi novamente adiado, pela segunda vez, devido a não disponibilização de fundos por parte de todos os Parceiros. “Está fixada em 29 de Abril de 2019, pelas 11 horas, a data oficial de publicação dos resultados definitivos do IV Recenseamento Geral da População e Habitação” disse o presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE), Rosário Fernandes.
Ainda vai demorar mais alguns meses para se confirmar que Moçambique tinha em Agosto de 2017 pelo menos 28,8 milhões de habitantes, dos quais 15 milhões eram mulheres, e que a província de Nampula continuava a ser a mais populosa, com 6,1 milhões de habitantes.
Depois da divulgação dos resultados preliminares, a 29 de Dezembro de 2017, ficou previsto que os resultados definitivos seriam tornados públicos a 30 de Junho 2018. Razões “processuais, administrativas e financeiras” foram invocadas para o adiamento até Outubro.
No entanto na passada sexta-feira (05) o presidente do INE anunciou, em conferencia de imprensa em Maputo, que os resultados ainda não estão totalmente apurados: “Até ao pretérito dia 25 de Setembro de um total de mais de seis milhões de agregados familiares em todo os país, de acordo com os resultados preliminares, encontrava-se processado 5.932.330 indivíduos, o equivalente a 1.390.474 agregados familiares o que corresponde a pouco mais de 20 por cento do total”.
Ainda assim Rosário Fernandes afirmou que “as operações decorrem tecnicamente de forma célere” mas pediu que menos pressão da sociedade sobre a instituição que dirige, como forma de assegurar o “rigor do apuramento dos dados e a taxa de omissão situando-se nos padrões de boas práticas internacionais de convergência de metodologias e procedimentos universais”.
“Está fixada em 29 de Abril de 2019, pelas 11 horas, a data oficial de publicação dos resultados definitivos do IV Recenseamento Geral da População e Habitação 2017” anunciou o responsável máximo do Instituto Nacional de Estatística.
O INE justifica o novo adiamento os atrasos dos desembolsos por parte dos Parceiros de Cooperação que apoiaram em pouco mais de 40 por cento do custo do Censo de 2017, cujo valor foi final passou de 75 milhões para 80 milhões de dólares norte-americanos.
A revisão em alta dos custos está relacionada com o processamento de dados que implicou despesas com um espaço extraordinário para a operação, que o INE não dispõe, e o impacto da crise financeira no contrato com a empresa privada que está a realizar o trabalho e que remonta a 2015.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística os fundos inscritos no Orçamento do Estado foram todos disponibilizados e o Governo até adiantou alguns fundos para garantir que a operação não falhasse até que os Parceiros, que por questões administrativas não puderam disponibilizar fundos naquele preciso instantes.
São parceiros do INE no financiamento do Censo de 2017 a Suécia, Noruega, Canada, Portugal, Estados Unidos da América e o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).
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