Três funcionários públicos, afectos ao Serviço Provincial de Migração de Manica, encontram-se detidos, por ordens do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção (GPCC) de Sofala, acusados de “corrupção passiva e abuso de função”.
Segundo o porta-voz do CPCC de Sofala, João Chaua, os indiciados, com a categoria de guarda, agora nas celas da Polícia da República de Moçambique (PRM) no Chimoio, emitiram 16 documentos de permissão de residências para igual número de indianos, que entram no país para efeitos de negócios e turismo.
Os actos aconteceram de Maio a Setembro deste ano. Os três funcionários exigiram 40 mil meticais por cada documento emitido e no total amealharam 640 mil meticais.
O processo de acusação será remetido ao Tribunal Judicial de Manica “o mais breve possível”, disse João Chaua. Este esclareceu que os suspeitos incorrem em penas que variam de dois a oitos anos de prisão.
Os beneficiários dos documentos falsos foram privados de liberdade após uma investigação que contou com a colaboração do Serviço Provincial de Migração de Manica.
Na sequência, os funcionários acusados tentaram, sem sucesso, eliminar os registos no sistema informático que serve a todo o país. “Em Manica eles apagaram todos os dados, mas porque registo é nacional a informação manteve-se no sistema”.
via @Verdade - Últimas https://ift.tt/2QknFKy
0 comments:
Enviar um comentário