O Metrobus, um sistema integrado de transportes, que combina autocarros e automotoras, na região metropolitana de Maputo, vai reajustar, a partir de Dezembro próximo, as suas tarifas, passando de 29 meticais para 38 meticais a viagem de automotora e de 14 meticais para 18 meticais a viagem de autocarro.
Entretanto, os principais passes mensais mantêm-se inalterados. O TXOVA Mais permanece em 2.500 meticais e o passe B em 1.250 meticais. Está na origem do reajustamento das tarifas, a gestão operacional do negócio e o serviço prestado ao público, que estão longe do equilíbrio financeiro, sendo que o projecto tem estado a financiar o custo dos bilhetes em 80 por cento.
Concorre para o agravamento desta situação, o facto de 75 por cento da capacidade útil do Metrobus encontrar-se inoperante, devido à falta de acesso às linhas férreas, propriedade da empresa CFM-Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique.
Por outro lado, o Metrobus bem como os restantes transportadores públicos metropolitanos continuam a aguardar pelo início dos subsídios aos passageiros, estando actualmente a ser pressionados pela conjuntura económica, o que as faz subir as tarifas.
Desde o início das operações, o sistema de bilhética foi fiável em 99,6 por cento, sendo que o equipamento rolante (comboios e autocarros), em 1.457 horas de trabalho, apenas registou 2,07 horas de avarias, perfazendo uma eficácia de 99,99 por cento. Estes excelentes resultados foram possíveis, porque os recursos humanos estiveram focados, empenhados, motivados e com espírito de proprietário.
O Metrobus reafirma a sua convicção em continuar a desenvolver este modelo de serviço público e agradece a todos os contribuintes que de formas diferentes colaboram, em especial os utentes.
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