Pelo menos 12 soldados nigerianos morreram e dezenas de outros estão desaparecidos após um conflito com militantes islâmicos no Estado de Borno, no nordeste do país, disseram três fontes militares no domingo.
O exército disse que repeliu um ataque em que um soldado havia sido ferido e outro morto.
O conflito aconteceu após um ataque de rebeldes contra o governo local na sexta-feira em Gudumbali, uma parte de Borno onde o Estado Islâmico na África Ocidental (ISWA), uma dissidência do Boko Haram, é influente.
O ataque, que fontes disseram que foi realizado sobre uma base militar e uma comunidade próxima na região do governo local de Gudumbali, acontece conforme o presidente Muhammadu Buhari estabeleceu a segurança como um assunto importante de sua campanha, dois meses antes de uma eleição em que busca um segundo mandato.
As três fontes militares, todas soldados que não quiseram ter o nome revelado, disseram que ao menos 12 combatentes foram mortos e dezenas estão desaparecidos após o embate.
O exército, em comunicado por e-mail, disse que os rebeldes abriram fogo sobre as tropas enquanto acontecia a distribuição de ajuda em Gudumbali. “As tropas, no entanto, lutaram com bravura e afastaram os agressores, infligindo pesadas baixas sobre eles.
Infelizmente, um soldado pagou o preço supremo durante o encontro, enquanto outro foi ferido em ação”, disse o exército no comunicado. A maior perda de vidas entre os militares nos últimos meses foram registradas no final de novembro, quando cerca de 100 soldados foram mortos por militantes do ISWA em um ataque sobre uma base em Metele, em Borno.
Uma das fontes disse que 28 militantes morreram no conflito. O nordeste da Nigéria abriga dois grupos rebeldes islâmicos, o Boko Haram e o ISWA, que se separou do Boko Haram em 2016 e agora é considerado por especialistas em segurança como o mais forte dos dois.
O governo nigeriano ordenou em junho que milhares de pessoas que fugiram do conflito com o Boko Haram retornassem a Gudumbali, uma das áreas mais perigosas do nordeste da Nigéria. Autoridades cortaram comida e outras medidas assistenciais para aqueles que se recusaram a voltar.
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