Três estudantes e um policial morreram após os distúrbios ocorridos neste domingo durante protestos na Universidade de Lubumbashi, a segunda maior cidade da República Democrática do Congo (RDC), contra os cortes e a falta de água e luz no centro, informou Presidência.
"A apuração provisória de fontes oficiais fala de quatro mortos, sendo 3 estudantes e 1 policial", explicou a Presidência da República em comunicado emitido no final da noite de ontem.
Os factos ocorreram no domingo quando os estudantes protestavam pelo reajuste das taxas acadêmicas e por estar vários dias sem água e luz nesta universidade situada no extremo sudeste do país.
"Segundo relatórios, um delegado da Polícia Nacional Congolesa chamado Yaweh Bertin, ordenou disparar sem justificativa sobre os estudantes pacíficos quando saíam de uma reunião com o Governador da província de Alto Katanga", informou Presidência em comunicado assinado por Vital Kamerhe, o novo diretor de gabinete do presidente, Félix Tshisekedi.
A Presidência condenou "estes atos de um oficial superior" e informou que levará o delegado diante da justiça, em um movimento inédito no país onde normalmente as forças de segurança gozam de impunidade diante de tais actos e que parece buscar se distanciar da gestão do já ex-presidente Joseph Kabila.
Além disso, também informou que foi ordenado ao Ministério da Educação suspender o reajuste das taxas académicas.
Tshisekedi, líder da até agora opositora União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), tomou posse do cargo na quinta-feira passada, cinco dias depois que o Tribunal Constitucional aprovou os resultados que lhe davam a vitória nas eleições de 30 de Dezembro com 38,57% dos votos, à frente do também opositor Martin Fayulu, que obteve 34,86%.
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