Pelo menos seis indivíduos encontram-se encarcerados em diferentes esquadras da Polícia da República de Moçambique (PRM), nos distritos de Miudumbe, Ancuabe e Namacurra, nas províncias de Cabo Delgado e da Zambézia, indiciados de assassinato de três pessoas, das quais dois idosos de 94 e 82 anos de idade, respectivamente. Alguns implicados são familiares das vítimas.
Segundo as declarações do porta-voz do Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado, Augusto Guta, há dias, em Miudumbe, um neto causou a morte do próprio avô, de 94 anos de idade, ao incendiar a casa na qual a vítima se encontrava a dormir.
Ainda não se sabe por que motivo o acusado cometeu tal acto macabro, disse a corporação. Esta esclareceu que o ancião foi surpreendido pelo fogo ateado a partir do tecto da sua residência, erguida com base em material precário, com recurso a um isqueiro.
O neto da vítima negou o seu envolvimento no crime, mas a Polícia assegurou que ele incendiou a habitação na companhia de outros dois supostos comparsas, com os quais está a ver o sol aos quadradinhos.
Consumado o crime, dois dos três acusados refugiram para a província de Nampula, onde foram detidos e devolvido à procedência, explicou ainda Augusto Guta, sem avançar detalhes sobre a vítima e os presumíveis homicidas.
Segundo o agente da lei e ordem, “o crime não prescreve”, por isso, onde quer que os meliantes se refugiem, serão localizados e responsabilizados pelos seus actos.
A segunda vítima é uma mulher igualmente morta na sua própria casa, em Ancuabe. A PRM disse o crime foi cometido por dois indivíduos, ora detidos.
De acordo com Augusto Guta, a senhora foi assassinada com recursos a instrumentos contundentes, dos quais serrote e catana.
Acto contínuo, os indiciados apoderaram de vários pertences da malograda e puseram em fuga, mas também foram presos.
Já no Comando Distrital da PRM de Namacurra , na Zambézia, encontram-se detidos três cidadãos, dos quais uma mulher, iniciados de morte de um homem de 82 anos de idade.
O homicídio foi cometido com recurso a uma catana, alegadamente porque o finado era feiticeiro. Os visados refutam as acusações e declaram que são inocentes.
O @Verdade apurou que, dos três acusados, um, por sinal uma mulher, é parente da vítima.
Sidner Lonzo, porta-voz do Comando Provincial da PRM na Zambézia, clarificou que a senhora “é sobrinha da anciã. Ela é acusada de autoria moral do homicídio” e os seus pretensos comparsas de “autoria material”.
via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2DsZN3l
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