Já são 446 as vítimas mortais do Ciclone IDAI que fustigou no passado dia 14 o Centro de Moçambique, na actualização desde domingo (24) o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) reviu para 518.323 as pessoas afectadas das quais 109.733 foram resgatadas pelas equipas de buscas nacionais e internacionais que sem descanso continuam a trabalhar nas províncias de Sofala e Manica. Graça Machel alertou que: “A operação de busca e salvamento ainda não está completada".
Os óbitos registados nas últimas 24 horas foram localizados no distrito de Nhamatanda local onde uma onda de água surpreendeu milhares de residentes na tarde do dia 16 tendo inclusivamente arrancado 4 secções da Estrada Nacional nº 6, deixando a cidade da Beira incomunicável por terra com o resto de Moçambique.
Graça Machel, antiga primeira Dama de Moçambique, alertou neste sábado que: “A operação de busca e salvamento ainda não está completada, todos nós podemos imaginar o que significa estares pendurado em cima de um tecto ou de uma árvore, as pessoas começam a cair de exaustão por causa de todas as coisas que podemos imaginar”, tendo estimado em 3 milhões o número de moçambicanos afectados por esta Calamidade Natural que foi classificada pelo Programa Mundial da Alimentação no nível 3, na dimensão humanitária do Iémen, Síria e Sudão do Sul.
São apenas 120 especialistas de busca e resgate operando com 18 helicópteros, 37 barcos, 4 aviões e 2 fragatas para cobrir os 125 quilómetros quadrados das províncias de Sofala e Manica que continuam inundados, embora a chuva tenha dado alguma trégua e as águas começaram a baixar nas bacias do Búzi e Púnguè.
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