A Universidade Politécnica e a Associação Nacional dos Juristas Moçambicanos (ANJUR) assinaram, recentemente, em Maputo, um memorando de entendimento através do qual as duas instituições se propõem a criar e desenvolver, em conjunto, acções e projectos de carácter formativo com vista à promoção da cultura jurídica moçambicana, bem como à consolidação do Estado de Direito.
O acordo prevê, igualmente, a aposta na formação contínua e complementar, no interesse da universidade e ainda dos membros da ANJUR, através da realização de seminários, conferências e workshops, bem como a capacitação profissional e estágios.
Ainda à luz deste memorando, a ANJUR poderá estender aos alunos da Universidade Politécnica os conteúdos de que actualmente dispõe, tais como "Preparação para o Estágio e Exame de Acesso à Advocacia", "O Direito Processual Civil de A a Z", "As Peças Processuais em Processo Civil" e "Comportamento em sala de audiências em Processo Penal", sem prejuízo de outros.
Intervindo após o acto de assinatura, o reitor da Universidade Politécnica, Narciso Matos, afirmou que a materialização do memorando vai contribuir para a melhoria da formação dos estudantes da instituição dado que estes terão maior contacto e interacção com profissionais da classe jurídica.
“Nós, como universidade, não podemos fazer uma boa formação sem nos associarmos a agremiações como a ANJUR. É muito importante que um estudante de ciências jurídicas tenha um lugar para estagiar, ouvir palestras ou seminários em que especialistas partilham o que é a prática jurídica na realidade do País”, disse Narciso Matos.
Por seu turno, José Caldeira, presidente da ANJUR, destacou os ganhos que resultarão deste acordo, em particular para os estudantes de ciências jurídicas da Universidade Politécnica ao nível do País. “A Universidade Politécnica tem estudantes de ciências jurídicas que serão juízes, procuradores, advogados e profissionais da área, os quais poderão, a partir de hoje, participar nas acções da ANJUR, tais como a preparação para os exames da Ordem (dos Advogados de Moçambique), debates, palestras e conferências”, referiu José Caldeira.
Importa realçar que, durante a cerimónia de assinatura deste memorando, foi lançado um manifesto denominado "Salvemos os Códigos", que visa o fortalecimento destes instrumentos, em detrimento de leis avulsas, contribuindo assim para um maior conhecimento do Direito, essencial no exercício da cidadania ou das actividades económicas.
via @Verdade - Últimas http://bit.ly/2V8qFiL
0 comments:
Enviar um comentário