As empresas Cervejas de Moçambique e Heineken, com novas fábricas de produção de cerveja no nosso país continuam a importar a bebida alcoólica, durante o 2º trimestre de 2019 a “importação de cerveja aumentou” indica o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“A importação de cerveja aumentou, face aos trimestres homólogo de 2018 e anterior em cerca 23,8 por cento e 7,5 por cento, respectivamente”, revela a Síntese de Conjuntura Económica compilada pelo INE no 2º trimestre.
Esta situação não é nova, no 1º trimestre o Instituto Nacional de Estatística também assinalou que “a importação de cerveja aumentou, face aos Trimestres homólogo de 2017 e anterior, em cerca 99,5 por cento e 22,5 por cento, respectivamente”.
O @Verdade apurou, na Balança de Pagamentos, que foram gastos 9 milhões de dólares na importação de cerveja entre Abril e Junto de 2019, um aumento comparativamente aos 7,4 milhões gastos entre Janeiro e Março.
Durante o ano de 2018 foram gastos 48 milhões de dólares na importação de cerveja num país onde as cervejeiras gozam de incentivos fiscais para a construção das suas fábricas e ainda nos composto da produção da bebida alcoólica, uma das principais causas dos acidentes de viação em Moçambique.
Paradoxalmente enquanto aumenta a importação e aumentam os gastos com divisas a “quantidade de cerveja nacional vendida, no 2º Trimestre de 2019, reduziu, face ao período homólogo de 2018 em cerca de 12 por cento e relativamente ao trimestre anterior aumentou em cerca de 4,3 por cento”.
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