O atleta moçambicano Flávio Seholhe (1:03:28”), residente na África Sul e a zimbabweana Patience Murowe (1:16:51”) sagraram-se vencedores da terceira edição da meia maratona “Corrida Azul”, ocorrida, no sábado, 31 de Agosto, em Maputo, por ocasião das celebrações dos 125 anos de implantação do Standard Bank, no País.
Ambos atletas federados levaram consigo um prémio no valor 30 mil meticais cada, após vencerem a prova, para a qual se inscreveram 2.600 pessoas, envolvendo quatro categorias nomeadamente de federados, populares, veteranos e portadores de deficiência física.
Abordada momentos após a prova, a vice-ministra da Juventude e Desporto, Ana Flávia Azinheira, enalteceu a iniciativa do Standard Bank, considerando tratar-se de um estímulo para os atletas e um enorme contributo para a massificação da prática desportiva no País. “Para os nossos desportistas, a Corrida Azul representa uma mais-valia, pois eles precisam deste tipo de competições para se sentirem motivados. Esta prova trouxe uma grande mobilização não só de atletas de Maputo, mas também de outras províncias e foi inclusiva ao permitir a participação de pessoas portadoras de deficiência física”, referiu a governante, congratulando o banco pelos 125 anos de implantação em Moçambique e, sobretudo, por aliar as comemorações da efeméride ao desporto.
O Governo, através do Ministério da Juventude e Desporto, conforme destacou a vice-ministra, garante que vai continuar a aliar-se a estas iniciativas do Standard Bank, ao mesmo tempo que se sente confortado ao saber que a prova vai continuar nos próximos anos: “Para os nossos atletas sempre será uma grande festa, para além de transmitir valores muitos grandes como saúde e bem-estar da sociedade”, destacou.
Ao explicar os motivos deste investimento desportivo, Chuma Nwokocha, administrador delegado do Standard Bank, disse que o banco acredita que a saúde é a maior riqueza que existe: “Pessoas saudáveis são pessoas ricas. Por isso, decidimos, há alguns anos, promover esta iniciativa, para consciencializar as pessoas sobre a necessidade de adoptarem hábitos e estilos de vida saudáveis”, sustentou.
Feliz pela enorme adesão, Chuma Nwokocha, considerou que foram superadas as expectativas, uma vez que dos cerca de 2600 atletas de todas as categorias inscritos através do aplicativo para telemóveis, participaram na corrida perto de 2000, o que demonstra que a iniciativa é bem acolhida no País e na região.
Para Flávio Seholhe, a corrida foi boa, tendo em conta que não é a primeira vez que participa: “Fui convidado por uma das pessoas ligadas à organização. Inscrevi-me, através do aplicativo e foi uma boa experiência. O percurso é bom e faz bem a nós, como atletas, principalmente os moçambicanos. O desporto é a única coisa que nos mantém distantes das ruas, por isso acho que seria bom se tivéssemos mais provas deste género, de 15 ou mais quilómetros, e convidássemos a comunidade a participar”, sublinhou.
Por sua vez, Patience Murowe, encantou-se com o estado da pista: “O terreno é plano, gostei de participar. Não tive obstáculos. Agradeço ao Standard Bank pelo apoio aos atletas”, frisou.
Sobre as atletas moçambicanas, a primeira classificada em federados femininos considerou-as excelentes, com talento, mas referiu que precisam de treinar regularmente como ela.
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