A Polícia da República de Moçambique (PRM) reportou apenas oito dos 44 óbitos ocorridos durante os 43 dias da campanha eleitoral para o pleito desta terça-feira (15). No que a ilícitos eleitorais diz respeito a PRM registou 90 crimes que resultaram na detenção de 58 cidadãos.
“Neste período tivemos o registo de cinco acidentes de viação, decorrentes das marchas das caravanas em todo o país, três do tipo atropelamento, um do tipo despiste e capotamento e outro do tipo queda de passageiros. Os cinco acidentes tiveram como consequência oito óbitos, 14 feridos graves e 51 pessoas contraíram ferimentos ligeiros”, declarou o porta-voz do Comando-Geral da PRM, Orlando Modumane aos microfones da Rádio Moçambique.
Nenhuma menção foi feita a tragédia que aconteceu na Cidade de Nampula após um comício do candidato presidencial do partido Frelimo e que resultou na morte de 10 cidadãos, nem ao assassinato do cidadão Anastácio Matavel.
O balanço das autoridades policiais da campanha, que decorreu entre o dia 31 de Agosto e 12 de Outubro, contrasta com a monitoria das Organizações da Sociedade Civil que registaram 44 mortos, na sua maioria em acidentes de viação porém sete das mortes foram assassinatos com aparentes motivações políticas.
Entretanto a polícia registou 90 ilícitos eleitorais que foram desde a danificação de material de propaganda, ofensas corporais até a violação da liberdade de reunião e que resultaram na detenção de 58 cidadãos de todas as cores partidárias.
De acordo com o porta-voz do Comando-Geral da PRM 19 ilícitos eleitorais foram registados na Província de Nampula, 14 na Província de Gaza, 14 na Província de Niassa, 13 na província de Inhambane e nove crimes foram registados durante a “caça ao voto” na Província de Sofala.
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