Rogério Zandamela revelou que na instituição que dirige existe “muita familiaridade” e por isso foi introduzido um novo critério na admissão de novos trabalhadores: “familiares de gestores e directores para cima, até 5º grau, não podem entrar”. O @Verdade apurou que pelo menos dois Administradores têm parentes e o antigo Governador empregou a filha e um sobrinho.
Continuado a tentar revolucionar o sistema financeiro e o banco central, Rogério Zandamela revelou na passada segunda-feira (16) que, embora a instituição que dirige continue a privilegiar a abertura de concursos internos para o provimento de vagas para cargos de gestão e mantenha a promoção de concursos externos transparentes para o preenchimento de vagas para técnicos, foi introduzida uma nova norma que impede “a entrada no Banco de familiares directos, até ao quinto grau, de gestores a partir do nível de Director”.
“Temos muita familiaridade na nossa instituição, temos que abrir um pouco mais as portas para os outros e dar maior chance aos outros. Foi isso que nos forçou a tomar esta medida, é sempre aberto, quem quer que o familiar entre pode sempre cessar de ser gestor para dar espaço para que o seu familiar possa entrar na instituição”, esclareceu o Governador do Banco de Moçambique (BM).
Zandamela, que discursava para representantes do sector financeiro a propósito do encerramento do ano económico de 2019, disse que a nova norma já está a ser usada: “Começamos a implementar esta nova norma com o recrutamento que fizemos na nossa filial de Gaza, em Xai-Xai, todos os jovens que foram recrutados foram neste novo critério em que familiares de gestores e directores para cima, até 5º grau, não podem entrar na instituição. Não tira mérito daqueles que entraram no passado mas é um pouco para equilibrar as coisas como estão”.
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