Professor Zualo era um grande engenheiro em ensinar a matemática de forma mais simples. Com a sua forma extraordinária forma de ensinar as equações, os logaritmos, deixou os alunos loucamente apaixonados pelos números. Ele cometeu o homicídio do velho ditado: matemática é um bicho de sete cabeças. Para os alunos, já era um bicho sem cabeça, que era controlado por eles, pois ele já tinha cortado todas. Os alunos Matematicavam sem atropelar as contas. Pareciam contas de trocos que quase ninguém falha.
No primeiro dia de aula, com um sorriso bem equacionado formando um triangulo, muito antes de se apresentar, perguntara a turma qual era a disciplina favorita. Muitos não vestiram a identidade da matemática. Aliás, só três alunos num universo do número característico das salas no nosso país: salas lotadas como os resultados na busca de emprego. Sem explicar, sem questionar o porquê dos alunos não gostarem de matemática, começou, depois de boas preliminares, a sua aula e tantas outras. As aulas eram estupendas! Ninguém queria que elas terminassem, eram orgasmos de compreensão atrás de orgasmo assimilação. Ninguém se importava mais com o sino durante as suas aulas. Aquilo era um intervalo de lanche em matemática.
Na verdade, a matemática já fazia sentido para os alunos, ninguém mais tinha aquela vontade de ver os professores de matemática doentes para que não viessem as aulas. Professor Zualo inspirava a criatividade dos alunos. Eles encontravam um espaço para sobrevoar nos infinitos e pousar nos gráficos. Ele ensinava para inspirar e não para transpirar!
Desde que ele entrou naquela escola, parecia que os alunos vivessem só de matemática. Ele despertara um apetite mesmo para quem sofresse de anorexia matemática. O bom aroma das suas aulas se fazia sentir mesmo nos alunos com narinas entupidas pelas temperaturas que se transformam como camaleão, mas com uma diferença: é tudo rápido.
Mas que receita usara para transformar matemática em intervalo maior, ou seja, por aquilo que os alunos mais gostam quando estão não escola? Essa questão ninguém mais conseguia responder senão ele. Aliás, limitava-se em dizer, um professor é um actor que se deve adaptar ou actuar em função da peça. Por outras, todo o professor deve fazer a aula em função dos seus alunos. Nem que seja para violar algumas leis, deve-se fazer se o objectivo é ensinar. Mas que Leis?
Limitar um professor no seu campo de actuação é tirar asas a um pássaro e lançá-lo para voar...
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