As chuvas fortes acompanhadas por trovoadas fizeram mais sete vítimas mortais em Moçambique elevando para 32 o total de óbitos desde que a época chuvosa iniciou em Outubro de 2019. Mais de uma semana após o desabamento de uma secção da ponte sobre o rio Montepuêz nove distritos na Província de Cabo Delgado continuam isolados por via rodoviária embora tenham sido adquiridas pontes metálicas pelo Governo.
As mais recentes vítimas mortais aconteceram na na Província da Zambézia e perderam a vida devido ao desabamento das suas habitações de acordo com o chefe do departamento técnico do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades Naturais provincial, Milton Barbosa.
As chuvas e ventos fortes que desde o último dia do 2019 fustigam a Província da Zambézia destruíram “2.300 habitações, dezenas de escolas e pelo menos uma igreja” tendo causado ainda seis feridos.
Normais durante a esta época do ano e ainda sem nenhum evento extremo, como os ciclones tropicais do início do ano passado, as chuvas, trovoadas e ventos fortes já causaram a morte de pelo menos 32 pessoas, entre elas menores de idade.
Entretanto, mais de uma semana após a água danificar cerca de 90 metros da ponte sobre o rio Montepuêz continuam isolados por estrada, desde o passado dia 28 de Dezembro, nove distritos na Província de Cabo Delgado.
Ironicamente o nosso país adquiriu dez pontes metálicas que não foram usados no ano passado quando a Estrada Nacional nº 6 ficou danificada, pelas cheias causadas pelo ciclone Idai, e agora não há explicação para não estarem a ser utilizadas em Cabo Delgado.
“O Governo não pode chorar, lamentar. Tem que apresentar soluções. Uma das soluções é esta que apresentamos hoje. Não esperamos que a chuva venha. Estamos preparados. Este equipamento está pronto para a acção”, afirmou Nyusi em Dezembro de 2016 no acto de apresentação das pontes.
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