Passada mais um ciclo eleitoral, e enquanto o futuro melhor não chega, os moçambicanos são obrigados a apertar ainda mais os cintos porque o custo de vida vai aumentar. No próximo dia 1 de Fevereiro as Portagens de Maputo e da Moamba aumentam entre 4,5 e os 15 por cento, brevemente devem ser revistos os preços dos combustíveis, energia, água...
“Avisa-se ao público em geral, aos utentes da N4 em particular, que nos termos do contracto de concessão da N4, (estrada Maputo – Tshwane), está previsto o ajustamento das tarifas de portagem quando estas encontrarem-se desactualizadas, mostrando – se insusceptíveis de cobrir as despesas de manutenção e desde que se verifiquem os requisitos exigidos para o efeito”, indica um comunicado da Trans African Concessions (TRAC) recebido nesta quinta-feira (23) pelo @Verdade que refere ainda que o último ajustamento das tarifas aconteceu em 2017.
O aumento percentual mais alto, 15 por cento, vai afectar a maioria dos utentes da N4, os cidadãos que conduzem carros ligeiros e todos os dias têm de passar pelo menos duas vezes pela Portagem de Maputo.
O aumento percentual mais baixo, 4,5 por cento, é para os camiões normais na Portagem da Moamba.
Parceria Público-Privada que não paga impostos
O @Verdade apurou que a concessão da estrada que liga a capital moçambicana e a cidade de Witbank na África do Sul é uma das mais antigas Parcerias Público-Privadas em Moçambique no entanto tem gerado mais dividendos para os investidores do que para o nosso Estado.
De acordo com as Contas Gerais do Estado dos últimos três exercícios fiscais a concessionário pagou 0 em dividendos ao Estado assim como não pagou nada pela taxa de concessão.
São accionistas da TRAC, além dos investidores sul-africanos, a Sociedade de Desenvolvimento do Corredor do Maputo, SARL, uma sociedade anónima que agrega as estatais EMOSE, TDM, CFM, EDM, PETROMOC, Aeroportos de Moçambique e a Sociedade de Controlo e Gestão de Participações.
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