O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) continua a ser o local de “acantonamento” de políticos sem competências para dirigir uma das mais importantes instituições num país cada vez mais dilacerado por eventos extremos do clima. Depois de Augusta Maíta o Governo nomeou os “machambeiros” Luísa Meque e Gabriel Monteiro.
Para substituir a Augusta de Fátima Charifo Maita, nomeada ministra do ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, o Executivo de Filipe Nyusi escolheu Luísa Celma Caetano Meque.
A veterinária que teve uma apagada passagem pelo Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar, como vice de José Pacheco e depois de Higino de Marrule, não tem experiência nem competências relevantes para dirigir a instituição de coordenação inter-governamental e com os Parceiros de Cooperação e que assegura o resgate e apoio dos moçambicanos assolados pelas Calamidades naturais.
Luísa Meque vai ter como adjunto outro “quadro” da agricultura, Gabriel Monteiro, e talvez por isso o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, tenha afirmado durante a sua posse, num verdadeiro contrassenso à missão do INGC, “Queremos assim acreditar que os Directores do INGC que acabamos de empossar irão usar a vasta experiência acumulada na área agro-pecuária e, desse modo, contribuírem para a redução da vulnerabilidade da população à fome provocada por desastres naturais”.
Vale aos moçambicanos o facto do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades ser um dos órgãos governamentais mais profissionalizados e com funcionários de carreira competentes e de experiência acumulada na prevenção e mitigação dos impactos dos eventos cada vez mais extremos que o clima vai continuar a originar em Moçambique.
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