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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Sem ideias próprias Esperança Bias promete “consolidar o papel da Assembleia da República”

Foto da Assembleia da RepúblicaNa 1ª sessão ordinária da IX Legislatura do Parlamento 179 deputados do partido Frelimo elegeram Esperança Bias como a nova presidente do órgão legislativo moçambicano. A antiga ministra dos Recursos Minerais não apresentou nenhuma nova ideia para o seu mandato, reverenciou o presidente do seu partido e prometeu “consolidar o papel da Assembleia da República”.

Candidata única proposta pela bancada parlamentar maioritária a economista que trabalhou no sector de recursos minerais durante 31 anos foi na manhã desta segunda-feira (13) eleita presidente da Assembleia da República (AR).

Foto da Assembleia da RepúblicaEsperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias, nascida na Ilha de Moçambique em 1958, começou por prestar vassalagem ao cada vez mais poderoso presidente do partido Frelimo e Presidente da República: “É com estima e consideração que saúdo Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi”.

“Agradeço a confiança depositada em mim pelos digníssimos deputados, meus pares, manifestada através do voto. Espero poder contar com o apoio e colaboração de Vossas Excelências no exercício do cargo pelo acabo de ser investida. Espero igualmente poder contar com o apoio do Executivo, do Judiciário, das organizações da Sociedade Civil, das confissões religiosas, da comunicaçãoo social e dos Parceiros de Desenvolvimento”, declarou a nova presidente do Parlamento.

Esperança Bias não deu nenhum sinal de alguma inovação que possa trazer à chamada “Casa do Povo” tendo apenas prometido: “Durante o exercício das minhas funções irei trabalhar para consolidar o papel da Assembleia da República na sua função legislativa e de igual modo desenvolver acções para aprofundar a cooperação a nível regional, continental e internacional”.

O Chefe de Estado, Mais Alto Magistrado da Nação, Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança reeleito para um segundo mandato manifestou aos deputados da primeira Assembleia da República que verdadeira controla que quer ver desconstruída a ditadura do voto que tem sido exercida pelo seu partido desde que o multipartidarismo existe em Moçambique.

Foto da Assembleia da República“Esta é uma percepção que deve ser desconstruída, através de um trabalho consistente visando a criação de consensos, sempre que possível, particularmente em materiais estruturantes da vida nacional. Tenham sempre presente que acima das bancadas parlamentares está Moçambique, está o povo moçambicano que representais, está o interesse nacional dos moçambicanos e este deve prevalecer” afirmou Filipe Nyusi.

Paradoxalmente a nova presidente do Parlamento foi eleita pela ditadura de 179 votos da bancada do partido Frelimo, 59 deputados votaram em branco e 8 votaram contra.

Importa assinalar que dos 250 deputados que deveriam ter sido investidos três eleitos pelo partido Frelimo estiveram ausentes. Alberto Niquice foi um deles cuja posse foi contestada por trinta organizações da Sociedade Civil que pediram que o mandatário responda primeiro em juízo pela acusação de violar sexualmente uma menor na Província de Gaza.



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