Apesar das medidas preventivas que Moçambique tem estado a impor para prevenir mitigar o impacto da pandemia do covid-19 as autoridades de saúde são realistas em afirmar que os doentes vão aumentar e, no pior cenário, mais de 200 infectados poderão ter de ser internados. Com um hospital para 10 mil moçambicanos o @Verdade apurou que Governo de Filipe Nyusi foi incapaz de construir um único hospital em 2019.
No último ano do seu 1º mandato Filipe Nyusi propôs-se a edificar 16 unidades sanitárias que não tinha conseguido erguer durante os 4 anos anteriores, porém o @Verdade apurou no Balanço do Plano Económico e Social (PES) de 2019 que nenhuma foi concluída.
A reabilitação do Hospital Geral da Beira é, de acordo com o PES governamental, uma “obra em curso a um progresso lento com 7,3 por cento de execução física”.
Um pouco mais avançado está o Hospital Geral de Nampula que tem um “progresso lento a 40 por cento de execução física e em revitalização”.
A obra do Hospital Provincial de Lichinga está em “fase 0” indica o documento que ainda refere que “obra em curso, a um progresso lento com 18 por cento de execução física”.
O Hospital Provincial na Maxixe está “a um ritmo satisfatório com 62 por cento de execução física”.
O Hospital planeado para o Distrito de Guro ainda não saiu do papel enquanto o do Distrito de Pebane está com a obra paralisada a 5 por cento.
Em progresso “lento” estão as construções dos hospitais distrital do Gilé e de Macomia.
De acordo Balanço do PES de 2019 só estão em ritmo satisfatórios as obras dos hospitais distritais de Cuamba, Mocímboa da Praia, Machaze, Massinga, Jangamo, Macia, Gilé e Montepuez.
São estes os hospitais que, aproveitando a pandemia do covid-19, o Executivo de Nyusi quer colocar os Parceiros de Cooperação a pagarem a conclusão das obras.
O Inventário Nacional sobre a Disponibilidade e Prontidão de Infra-estruturas, Recursos e Serviços de Saúde indica que: “O rácio médio nacional é de menos de uma Unidade Sanitária por 10.000 habitantes”.
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