Enquanto vai adiando a criação do Fundo Soberano dos moçambicanos o Presidente Filipe Nyusi continua a gastar as poucas Mais-Valias que tem sido obtidas da exploração dos recursos naturais e no seu Orçamento de Estado de 2020 mais uma porção significativa vai ser gasta para “cobertura do défice”.
Depois de usar 5,2 biliões para a campanha da sua reeleição em 2019 o Presidente Nyusi vai voltar a usar mais uma parte das Mais-Valias de 54,1 biliões de meticais, obtidas do negócio de aquisição da percentagem da petrolífera Anadarko no projecto de gás natural da Área 1 da Bacia do Rovuma pela petrolífera Total.
Com um défice acima dos 100 biliões de meticais o @Verdade apurou na Orçamento de Estado para 2020 que o Governo de Nyusi prevê usar mais 14,3 biliões de meticais para fazer “face a necessidade de garantir a cobertura do défice”.
Recorde-se que o Executivo tem adiado a criação de um Fundo Soberano para gestão transparente das Mais-Valias que o país tem obtido, e poderá ainda obter, da exploração dos recursos naturais com o argumento de estar a fazer auscultações aos vários sectores da sociedade com vista a chegar a consenso sobre o modelo a ser adoptado. A verdade é que entretanto o dinheiro está a ser gasto de forma pouco transparente.
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