O ministro do Interior declarou ao @Verdade que “ainda não fizemos o balanço” de baixas entre Forças de Defesa e Segurança nas “acções ofensivas e defensivas” realizadas contra o Al Shabab desde o início de Maio e que culminaram com a morte de 50 terroristas. Contudo Amade Miquidade, discursando na Assembleia da República, desdissesse sobre o terrorismo na Província de Cabo Delgado, começou por afirmar que “é um problema nacional, deriva de toda uma complexidade de circunstâncias da nossa sociedade” mas também argumentou que são “actos externos que se camuflam como se de problemas internos se tratassem”.
Interpelado pelo @Verdade, na passada sexta-feira (15), sobre eventuais baixas que tenham acontecido entre as Forças de Defesa e Segurança e óbitos entre civis nos 12 ataques protagonizados pelo Al Shabab, entre 3 e 13 de Maio, assim como nas “acções ofensivas e defensivas” onde as forças governamentais clamam ter abatido 50 terroristas o ministro Miquidade declarou: “Ainda não fizemos o balanço, foram eventos anteriores e depois foi o evento imediato e ainda não houve balanço”.
Antes, na Sessão de Informações do Governo à Assembleia da República, o titular o Interior não esclareceu como o Governo pensa terminar com o terrorismo que há mais de 2 anos eclodiu na Província de Cabo Delgado. “A questão de Cabo Delgado é um problema nacional, deriva de toda uma complexidade de circunstâncias da nossa sociedade, devemos e apelamos para que todos se apropriem desta problemática como sua, este é um problema de Moçambique, é um problema dos moçambicanos. A complexidade da actuação dos terroristas levou a um redimensionamento da estratégia e dos meios para os combater, aquilo que pareceu um conflito inter-religioso, em algum momento, degenerou numa dimensão de violência. Porque foi através dessa cobertura que estes indivíduos agem de forma cruel, desumana, inaceitável na sociedade humana”, disse aos deputados.
Amade Miquidade pediu a colaboração e vigilância de todos os moçambicanos e de uma maneira vaga explicou que “a nossa estratégia consubstancia-se na capacitação, no melhoramento das missões das forças e em tudo o que compõe o dispositivo das Forças de Defesa e Segurança para trazer a paz, para trazer tranquilidade e para garantia de soberania contra estes actos externos que se camuflam como se de problemas internos se tratassem”.
“A missão das Forças de Defesa e Segurança é de defender a Soberania, é de proteger a Pátria e é de assegurar que haja ordem e tranquilidade pública, que haja segurança do cidadão. Nenhum titular, nenhum membro das Forças de Defesa e Segurança o é para atingir contra estes princípios, nós não temos conhecimento de qualquer membro das Forças de Defesa e Segurança que esteja a trair a Pátria, os que estiverem não estarão acima da lei, a lei recairá sobre eles, qualquer que seja o indivíduo, nacional ou estrangeiro, que ponha em causa a Soberania e a integridade do nosso país”, concluiu o governante.
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