Enquanto o primeiro-ministro reafirmava na Assembleia da República que a uma das principais prioridade do Governo “é repor a ordem e tranquilidade públicas na Província de Cabo Delgado”, os Al Shabaab´s atacavam a vila de Macomia, a principal localidade do centro da Província de Cabo Delgado.
Encerrando os dois dias de inquirição na Assembleia da República o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, disse que “no âmbito da preservação da paz e da manutenção da integridade territorial, queremos, aqui e agora, reafirmar que uma das nossas principais prioridades é repor a ordem e tranquilidade públicas na Província de Cabo Delgado, onde se registam acções terroristas, bem como na zona centro do país, onde ocorrem ataques de homens da autoproclamada Junta Militar da Renamo”.
“A este respeito, reiteramos que a nossa actuação continuará a ser de garantir que as Forças de Defesa e Segurança sejam dotadas de meios adequados que reforcem a sua capacidade operativa, e deste modo, estejam à altura dos desafios do momento, em todo território nacional”, declarou o primeiro-ministro nesta quinta-feira (28).
Carlos Agostinho do Rosário prometeu que o Executivo continuará “a levar a cabo intervenções de cariz multissectorial nos domínios sócio-económicos, através da implementação de projectos de geração de emprego e renda, sobretudo para beneficiar mulheres e jovens. Esta abordagem tem estado a permitir a defesa das populações, o restabelecimento do normal funcionamento das instituições públicas e privadas, assim como a recuperação gradual da actividade económica nos distritos afectados da Província de Cabo Delgado”.
Paradoxalmente desde as primeira horas de quinta-feira (28) a vila sede de Macomia estava sob ataque dos Al Shabaab´s, apelido dos grupos que desde 2017 aterrorizam a Província de Cabo Delgado embora não tenham ligações com o grupo homónimo da Somália.
O jornal Zitamar reporta que também foram atacadas as vilas de Chai, local histórico da Luta Armada pela libertação de Moçambique, e Litamanda.
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