As autoridades sul-africanas confiscaram um carregamento de droga avaliada em 30 milhões de rands que estava a ser contrabandeada pela fronteira de Ressano Garcia. Numa outra operação de rotina as forças policiais da África do Sul apreenderam bebidas alcoólicas avaliadas em 1,3 milhões de rands que passaram ilegalmente pela fronteira de Goba.
Na noite de sexta-feira (22) as Forças Nacionais de Defesa da África do Sul descobriram diferentes tipos de bebidas alcoólicas em duas carrinhas de cabina dupla que acabavam de passar sem problemas pela fronteira moçambicana de Goba e entrado para a província do KwaZulu-Natal.
Os condutores das duas viaturas conseguiram escapar às autoridades mas o produto foi confiscado e é avaliado em 1,3 milhões de rands. Durante o período de confinamento que se vive na África do Sul a venda de bebidas alcoólicas foi banida, estimulando o surgimento de um mercado paralelo, ao que tudo indica, a partir de Moçambique.
Já na manhã de segunda-feira (25) a polícia sul-africana deteve um homem e uma mulher que seguiam numa viatura com reboque, que acabava de cruzar o no posto fronteiriço de Resano Garcia, onde foi descoberta heroína, metanfetamina e bebidas alcoólicas.
“O veículo foi revistado e as autoridades descobriram compartimentos improvisados no camião e no reboque, com droga suspeita, bem como garrafas de bebidas alcoólicas ilegais. Investigações preliminares indicam que os ocupantes tencionavam contrabandear as drogas de Moçambique”, disse a jornalistas o porta-voz da polícia sul-africana, Brigadeiro Leonard Hlathi, que avaliou a heroína em 20 milhões de rands e a metanfetamina em 10 milhões de rands.
Há décadas que o nosso país é porta de entrada de drogas provenientes da Ásia e que tem como mercado preferencial a África do Sul, como aliás voltou a reconhecer a Procuradora-Geral da República na semana passada, embora nenhum dos grandes barões tenha até hoje sido processado.
“O tráfico e consumo de estupefacientes, substâncias psicotrópicas e precursores, assumem contornos preocupantes e o nosso país tem sido apontando como um dos corredores privilegiados para a passagem internacional de narcóticos, com destaque para a cocaína, haxixe, heroína e drogas sintéticas”, afirmou Beatriz Buchili na sua Informação Anual à Assembleia da República onde revelou ter sido instaurados 907 processo em 2019, mais 30 do que no ano anterior, dos 158 na Cidade de Maputo, 100 na Província do Niassa e 97 na Província de Nampula.
A Informação Anual da Procuradora-Geral da República indica ainda que foram apreendidos 239 mil quilos de drogas, 231.833 quilos de heroína, 4.800 quilos de Efedrina e 2.728 quilos de cannabis-sativa.
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