Foram diagnosticados nesta segunda-feira (18) mais oito doentes da covid-19 em Moçambique, elevando para 145 o cumulativo de casos positivos. São seis novas cadeias de transmissão que se juntam às 38 previamente existentes e cuja fonte de infecção ainda não foi determinada, “neste contexto é muito fácil que se estabeleça a transmissão comunitária” alertou o Director Nacional para a Área de Inquérito e Monitoria de Saúde.
O Instituto Nacional de Saúde testou mais de duas centenas de amostras suspeitas do novo coronavírus - sete provenientes da Província de Cabo Delgado, quatro da Província da Zambézia, 16 da Província de Tete, 17 da Província de Manica, 34 da Província de Gaza, 58 da Província de Maputo e 115 da Cidade de Maputo -, dentre elas oito revelaram-se positivas.
“Temos oito indivíduos, todos de nacionalidade moçambicana, um apresenta-se sem sintomatologia e sete com sintomatologia leve”, informou a Directora Nacional de Saúde Pública que indicou que o diagnóstico de um doente no Distrito de Marracuene, na Província de Maputo, “um indivíduo do sexo masculino, na faixa etária dos 25 - 34 anos de idade. Este individuo é um moçambicano regressado da África da Sul e a sua amostra foi colhida no Centro Transitório de Salamanga”.
As autoridades de Saúde identificaram um novo caso positivo na Sede do Distrito de Palma, na Província de Cabo Delgado, “um indivíduo do sexo masculino, na faixa etária dos 15 - 24 anos de idade”.
A Dra. Rosa Marlene revelou a existência de seis novas cadeias de transmissão da pandemia na Cidade de Maputo “três indivíduos do sexo feminino, um faixa etária dos 5 - 14 anos e dois na faixa etária de 15 - 24 anos de idade; três indivíduos do sexo masculino, um na faixa etária 15 - 24 anos, um faixa etária dos 25 -34 anos de idade e um acima de 60 anos de idade”.
Sem indicar Distrito Urbano ou bairro onde os novos casos positivos foram diagnosticados o Director Nacional para a Área de Inquérito e Monitoria de Saúde clarificou que são novas cadeias de transmissão pois “neste momento a investigação epidemiológica decorre, não é possível precisar a fonte de infecção, mas esta situação no bairro populoso é de extrema preocupação para o Ministério da Saúde(...) neste contexto é muito fácil que se estabeleça a transmissão comunitária porque a matriz de interacções sociais entre as pessoas tanto em termos de transportes públicos, busca de bens e serviços nos mercados é intensa”.
Além disso o Dr. Sérgio Chicumbe revelou que embora a investigação epidemiológica ainda esteja a decorrer na Sede do Distrito de Palma, onde passaram a existir nove casos positivo, sem que a fonte de infecção tenha ainda sido determinada, “temos algumas hipóteses, que são prematuras ainda avançar, mas é possível que tenham ligação com actividades de obras públicas que tenham acontecido recentemente”.
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