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domingo, 23 de julho de 2017

Protesto contra Maduro termina mais uma vez em violência; violinista é ferido

Soldados venezuelanos em motos atiraram gás lacrimogéneo contra centenas de jovens mascarados que atiravam pedras durante manifestação em Caracas neste sábado, no mais recente protesto contra as medidas do presidente Nicolás Maduro.

A coligação da Unidade Democrática, principal grupo de oposição na Venezuela, havia convocado a manifestação na Corte Suprema em apoio aos magistrados indicados pela oposição na sexta-feira.

Mas as forças de segurança do governo bloquearam a passagem dos manifestantes com escudos e carros blindados. No conflito, várias pessoas se feriram, incluindo o estudante Wuilly Arteaga, que se tornou famoso por tocar seu violino em protestos.

Os paramédicos ofereceram primeiros socorros a Arteaga na rua enquanto o sangue escorria pelo seu rosto, disseram testemunhas. "A repressão é o único modo para que este regime se mantenha no poder", disse o deputado da oposição Luis Florido durante a marcha, culpando o governo Maduro pela violência.

A coligação da oposição e um movimento jovem chamado "Resistência" lideram as manifestações contra Maduro desde o início de Abril.

Eles acusam o presidente de transformar a Venezuela em uma ditadura e destruir o que deveria ser uma economia próspera. Maduro, por sua vez, diz que os manifestantes clamam por um golpe com o apoio dos EUA.

Desde Abril, mais de 100 pessoas já morreram nos protestos, com milhares de feridos e centenas de manifestantes presos. Cinco pessoas morreram durante uma greve nacional liderada pela oposição na quinta-feira.

A crise política venezuelana entrou em um novo e perigoso estágio, à medida que a oposição aumenta a presença nas ruas para tentar bloquear a controversa proposta de super-congresso que Maduro quer montar através de uma eleição no próximo fim de semana.

A oposição está boicotando a votação e alega que se trata de uma farsa para garantir maioria dos votos ao impopular Maduro. Eles pedem, em vez disso, eleições convencionais para tentar encerrar quase duas décadas de governo do Partido Socialista.



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