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domingo, 13 de agosto de 2017

Moçambique termina Africano sub-16 fora do pódio e falha apuramento para o Mundial

Foto da FIBAA selecção nacional feminina de basquetebol terminou o Campeonato Africano sub-16, que decorreu na cidade da Beira, averbando a sua quinta derrota, em seis jogos, e a segunda diante do Egipto, não cumprindo nenhum dos objectivos que tinha: chegar ao pódio e conquistar o apuramento para o Mundial. O Mali tornou-se pentacampeão africano e a par de Angola, a quem venceu na final, vão representar o nosso continente no Campeonato do Mundo do escalão.

Após ser derrotada pelo Egipto, na última partida da primeira fase do Campeonato Africano que decorreu no reabilitado pavilhão do Ferroviário na capital da província de Sofala, era evidente que Moçambique não conseguiria o apuramento para o Mundial afinal iria enfrentar nas meias-finais o Mali.

Sem surpresa as tetracampeãs venceram a nossa selecção por expressivos 63 a 39 pontos, em partida das meias-finais.

No sábado(12), a contar para o apuramento do 3º e 4º lugar, Moçambique voltou a defrontar o Egipto e mais uma vez a falta de trabalho nos escalões de formação ficou evidente.

As jovens promessas do nosso basquetebol até deram alguma luta no início, perdiam por 3 pontos no final do 1º período mas foram para o descanso a perder por 19 a 23 pontos.

As egípcias aumentaram o ritmo no 3º período e alargaram a sua vantagem no placar para 15 pontos e depois geriram o resultado até a vitória final por 38 a 56 que lhes garantiu o 3º lugar do Campeonato.

“A avaliação que eu faço é média, porque pouco tempo de trabalho nos escalões de formação, os clubes não estão a trabalhar, não é a selecção que vai ensinar a pegar uma bola, que vai ensinar a driblar uma bola, que saber ter a coordenação motora. É a partir dos clubes que isto tem de acontecer” começou por afirmar Lucília Caetano.

A seleccionadora nacional, que não culpa as atletas, resumiu desta forma o estágio do no nosso basquetebol, “(...)a selecção não foi feita para ensinar o ABC do basquetebol mas para sim consolidar o que os clubes já ensinaram aos atletas”.

Em contrapartida o Mali mostrou na final o bom trabalho que tem estado a fazer no seu país e cilindrou a sua congénere de Angola por 68 a 29 pontos.



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