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quinta-feira, 19 de julho de 2018

LAM continua ser gerida pelo CA demitido há 15 dias

O Conselho de Administração das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) demitido no passado dia 5 pelo Estado continua a gerir a empresa, cujos voos têm estado a normalizar desde que o representante do principal accionista pagou os abastecimentos de combustíveis para as aeronaves.

António Pinto, Hélder Fumo, Carlos Sitoe e Faizal Gafar continuam a realizar as suas actividades normais como membros do Conselho de Administração das LAM embora tenham sido demitidos pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) há 15 dias deixando evidente que a decisão só foi tomada porque deixaram em terra o primeiro-ministro de Moçambique.

O @Verdade verificou que desde o dia 7 os voos programados da companhia aérea de bandeira moçambicana voltaram a cumprir os horários programados, com os atrasos já tradicionais, fundamentalmente porque o problema de tesouraria para o abastecimento das aeronaves foi sanada quando o IGEPE avançou com o pagamento de pelo menos uma semana de operações.

Enquanto o ministro dos Transportes e Comunicações vai afirmando que a indicação de um Conselho de Gestão transitório é uma situação delicada, pelas peculiaridades da indústria de aviação civil, o @Verdade sabe que o IGEPE tem estado a reunir com quadros séniores das LAM à parte da Administração agravando o clima de desconfiança e mal estar que há muito tempo se vive na companhia.

Entretanto quadros experientes do sector da aviação civil nacional, e cujos nomes encabeçam a lista nomináveis pelo Governo, revelaram ao @Verdade a sua indisponibilidade para assumir o desafio de administrar as Linhas Aéreas de Moçambique particularmente enquanto o Estado, que é o principal accionista, não avançar com o sanear do pesado passivo acumulado durante décadas e investir na empresa.



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