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domingo, 22 de julho de 2018

Rádio e Televisão que deveriam ser públicas já receberam mais dinheiro que os hospitais ...

Foto de Adérito CaldeiraEm ano de eleições o Governo do partido Frelimo já repassou para rádio e televisão que deveriam ser públicas mais de 100 milhões de meticais, apenas nos primeiros 3 meses de 2018, mais do dobro do valor alocado a cada um dos Hospitais provinciais de Moçambique. No total, só este ano, as duas empresas públicas de comunicação social que garantem a propaganda do partido no poder deverão receber mais de 1 bilião de meticais.

No início de mais um ciclo eleitoral, que este ano começa com as Autárquicas e termina no próximo ano com a Gerais, o executivo de Filipe Nyusi acaba de confirmar a sua prioridade que é garantir a eleição dos seus candidatos em detrimento, por exemplo, do tratamento médico dos moçambicanos.

O @Verdade apurou, no Relatório de Execução Orçamental, que somente entre Janeiro e Março o Governo injectou da Rádio Moçambique 56.344.311,48 meticais e outros 52.890.628,86 meticais na Televisão de Moçambique.

O @Verdade revelou que para o ano transacto o Executivo inscreveu 1.090.840,81 de meticais no Orçamento de Estado.

No mesmo Relatório de Execução Orçamental de Janeiro a Março o @Verdade descortinou que o montante alocado à Rádio Moçambique, que esta semana já começou a campanha eleitoral com o balanço da actividade municipal com evidente beneplácito para os edis do partido Frelimo, é superior ao valor atribuído no mesmo período para as despesas de funcionamento dos hospitais províncias de Lichinga, Pemba, Quelimane, Chimoio, Inhambane, Gaza e da Matola.

Aliás o valor total alocado à Rádio e Televisão que deveria sem públicas e menos subservientes ao partido Frelimo, mais de 108 milhões de meticais, supera mesmo os orçamentos de funcionamento dos hospitais centrais de Nampula ou da Beira que receberam cada um 92,5 milhões e 96,2 milhões de meticais, respectivamente.

No global, durante o 1º trimestre, o Governo concedeu subsídios que ascendem aos 191 milhões de meticais a nove Empresas Públicas e dois Conselhos Municipais. As Empresas de Transporte Municipal de Maputo e da Matola são aquelas que receberam subsídios substâncias, 19,8 e 15,9 milhões de meticais respectivamente.



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