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domingo, 19 de agosto de 2018

DNIC expulsa funcionários por cobranças ilícitas e falsificação de documentos

Foto de Emildo SamboSeis funcionários do Estado, afectos à Direcção Nacional de Identificação Civil (DNIC), foram expulsos, no primeiro semestre do ano em curso, no sul e norte do país, por alegadas cobranças ilícitas e tentativa de facilitar a atribuição de bilhetes de identidade a cidadãos de nacionalidade estrangeira.

Dos indiciados, dois estavam afectos aos postos de identificação civil da cidade de Maputo, um na província de Maputo, igual número em Cabo Delgado e dois em Gaza, revelou o porta-voz da DNIC, Alberto Sumbane.

Em conexão com o mesmo crime, que tende a ser recorrente em alguns pontos do país, envolvendo sobretudo forasteiros, as autoridades policiais detiveram pelo menos três funcionários das conservatórias de registo civil da cidade da Matola, de Chibuto (Gaza) e de Macomia (Cabo Delgado).

Outros quatro trabalhadores da DNIC foram responsabilizados criminalmente em Gaza e Sofala, também por conta do seu suposto envolvimento em cobranças ilícitas e em esquemas de falsificação dos documentos em alusão a favor de cidadãos estrangeiros.

Durante o período em referência, cinco estrangeiros caíram nas mãos das autoridades policias, acusados de posse de assentos de nascimento falsos e de outros documentos de identificação. Trata-se de um cidadão etíope e outro angolano, detidos em Maputo; um português, preso em Sofala; e dois Zimbabweanos, detidos na Zambézia e em Manica.

Segundou contou Alberto Sumbane, eles fizeram-se passar por nossos concidadãos, arranjaram assentos de nascimento e através os mesmos tentaram obter bilhetes de identificação. A fonte lançou um alertou à sociedade no sentido de estar atenta à movimentação de indivíduos estrangeiros no país e denunciar prováveis casos de posse de documentos cuja origem é considerada duvidosa.

Aliás, o interlocutor disse, num outro desenvolvimento, que existem 2.750 pedidos de bilhetes de identidade cuja emissão ainda não foi autorizada, devido a uma investigação em curso, após ter-se constatado algumas irregularidades, tais como a duplicação de registo, a alteração de dados e o uso do mesmo nome para diferentes documentos.



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