O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo acaba de ordenar a soltura provisória dos sete agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) que se encontravam detidos por ordens da PIC – Polícia de Investigação Criminal.
Os mesmos são acusados de tentativa de assassinato do recentemente exonerado director da PIC, ao nível da Cidade de Maputo, o inspector Dias Balate. Os referidos agentes eram responsáveis pela guarnição das empresas de Momed Satar, vulgo Nini Satar.
Os agentes estão em liberdade provisória sob termo de identidade e residência. O tribunal concluiu não existir razões suficientes para manter os agentes detidos. O tribunal também fixou uma caução de 100 mil meticais para cada agente, mas, segundo fontes policiais eles não conseguiram pagar o montante mas mesmo assim foram postos em liberdade.
Os agentes estão acusados pela PIC de tentativa de assassinato do antigo director da PIC, Dias Balate, em conivência com a esposa de Nini Satar, de nome Sheila Adão Issufo, que também tinha sido detida acusada do mesmo crime, mas foi restituída à libertada tal como os agentes.
Sheila Adão Issufo acabou sendo também posta em liberdade mediante o pagamento de uma caução no valor de 100 mil meticais, depois do juiz da 7ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo concluir que não havia razão suficiente para a manter detida.
Em sede do Tribunal, os agentes negaram as acusações de que teriam sido aliciados pela família Satar para matar o ex-director da PIC, e disseram apenas que guarneciam as empresas de Nini Satar a mando do próprio comando da PRM da cidade de Maputo, em regime de policiamento...
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