A decisão do presidente Barack Obama de apoiar públicamente o princípio do casamento para pessoas do mesmo sexo provocou grandes críticas na África subsariana, onde em muitos países os homossexuais continuam a ser alvo de discriminação, violência e prisão. O apoio do presidente Obama ao casamento de homossexuais promoveu um intenso debate nos Estados Unidos e condenação em muitos estados África subsaariana. A imensa popularidade do presidente sofreu um revés, mesmo no Quénia o país natal do seu pai. Vicent Ondera, um residente de Nairobi disse "não poder imaginar ( que o presidente Obama) apoia o casamento de homossexuais". "Na verdade estou muito amargurado com o presidente dos Estados Unidos ao apoiar o casamento de homossexuais. De lésbicas? Isso não pode acontecer," disse. Actos homossexuais são ilegais em muito países da África subsariana como o Quénia. Indivíduos homossexuais no continente fazem face a prisão, descriminação e violência física.
Muitos africanos como o Pastor protestante Nelson Otieno citam a religião como uma das razões da oposição. O que eu digo ao nosso amado presidente da América é que repense a declaração que fez e que fique a saber que isso é contra a nossa religião; nós como cristãos não podemos apoiar os gay qualquer que seja o custo," disse. No Senegal na costa ocidental de África muitos senegaleses rejeitam a homossexualidade como algo importado do ocidental. Na verdade a pressão dos Estados Unidos, das Nações Unidas e de outras potências internacionais sobre a questão dos direitos de homossexuais só contribuir para fortalecer a homofobia em África. Mesmo na África do Sul o único pais da África subsaariana que tem uma lei legalizando os casamentos de pessoas do mesmo sexo, o analistas Eusebius Mckaiser diz que a homofobia e a oposição a o casamento de homossexuais é algo de normal. Na África do Sul tivemos um romper revolucionário com o passado e é por isso que a legislação a favor dos direitos de homossexuais é muito mais progressistas mas isso está muito adiantado em relação às atitudes sociais," disse ele. Contudo apesar das críticas a declaração de Obama causou alegria e esperança entre homossexuais em África. Seydou Djamil Ba um homossexual senegalês disse que Obama estabeleceu um exemplo que espera seja seguido por outros. Para já contudo Ba disse à Voz da América que o que quer é ter o direito em viver em paz e sem medo
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