Cerca de 18 por cento dos 86 mil deslocados devido à crise nuclear de Fukushima, no Japão, não deve regressar às suas casas, pelo menos nos próximos dez anos, devido à elevada radiação.
Estes dados foram revelados num estudo apresentado às administrações locais da província japonesa em questão, que mediu as radiações na zona envolvente da central.
Pelo menos seis das 11 cidades dos municípios que se encontram dentro da zona de exclusão de 20 quilómetros decretada pelo governo em volta da central continuam a registar valores muito mais elevados de radiação do que o permitido legalmente.
O governo japonês permite desde o final de março, em algumas localidades da zona de exclusão, que os deslocados visitem as suas residências durante o dia, mas não autoriza que estes pernoitem.
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