A Notícia é assinada por Alex Pena, a partir de Nairobi, Quénia, e foi publicada em Inglês na versão electrónica da VOA.
Oficiais da Administração de Combate à Droga dos Estados Unidos (Drug Enforcement Administration - DEA) da América, EUA, afirmam que os cartéis de drogas mexicanos estão a desempenhar um papel crescente no tráfico de drogas ilícitas em África. Os funcionários da DEA dizem que os cartéis usam cada vez mais a África para trânsito de drogas ilegais.
Os funcionários da DEA afirmam que suas investigações indicam que um número crescente de produtos químicos utilizados para a produção de drogas ilegais para os cartéis no México tem vindo de traficantes africanos.
A DEA diz ter documentado que os cartéis de droga mexicanos fazem referência a grupos criminosos em Moçambique, na República Democrática do Congo, no Gana e na Nigéria.
Jeff Breeden, o chefe da secção da DEA, diz ter observado a tendência de crescimento próprio dos grupos traficantes de droga no continente.
As operações de tráfico de droga mexicana e sul-americana estendiam-se até o outro lado do Atlântico como à África Ocidental, que servia como ponto de partida para as drogas contrabandeadas para o norte, para a Europa. Mas um número crescente de operações da DEA e de polícias locais, nos últimos anos, têm mostrado operações de tráfico de drogas que atingem mais a leste e a África sub-sahariana.
Num relatório apresentado ao Senado americano, pelo oficial da DEA baseado em Pretória, África do Sul, é referido que a polícia interceptou um navio de produtos químicos utilizados na fabricação de drogas ilícitas destinadas a um grupo de cidadãos mexicanos que operam a partir de Maputo, Moçambique.
Outras investigações levaram à prisão de três mexicanos e um operacional da Nigéria a partir de uma residência em Moçambique.
Breeden diz que as fronteiras desprotegidas dos Estados África, a falta da aplicação da lei, a corrupção, criam terreno privilegiado para as organizações de tráfico operarem livremente...
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