À semelhança do sindicato dos trabalhadores de Moçambique, a Confederação das Associações Económicas, CTA, exige a revisão dos estatutos que se mostram desajustados da dinâmica que o INSS tem vindo a registar nos últimos 20 anos, sendo necessário adequá-los ao actual contexto. A revisão dos estatutos vai dar margem de intervenção ao Conselho de Administração (CA) que, no contexto actual, se limita apenas à aprovação de orçamentos. A lei reserva ao CA aprovar a compra de bens imóveis. Isso quer dizer que era da responsabilidade do CA aprovar a compra da residência, avaliada em um milhão de dólares, para o seu presidente; e a reabilitação da casa da directora-geral, avaliada em cerca de 7,5 milhões de meticais.
A CTA deixou claro que decisões sobre estes assuntos, entretanto, passaram à margem daquele órgão. A Confederação das Associações Económicas está representada no Conselho de Administração do INSS por dois administradores e confirma que muitos assuntos passam à margem daquele órgão.
Adelino Buque, um dos administradores do INSS e, simultaneamente, porta-voz da CTA, diz que o último concurso de fornecimento de material gráfico deixou claro que quadros do INSS continuam a delapidar os fundos dos contribuintes, através de métodos pouco claros e até esquisitos.
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