A empresa chinesa Green timber foi multada em 200 mil meticais por excesso de corte da madeira, semana finda, no posto administrativo de Mulevala, distrito de Ile, na Zambézia. A multa surge, igualmente, pelo facto de aquela empresa registar siglas nos touros de forma não visível, ou seja, a giz e não à tinta de óleo, tal como prevê a legislação moçambicana, para permitir melhor visibilidade do tipo da madeira a ser transportada.
Mais, de acordo com o sector de florestas, a actual licença da Green timber para exploração da madeira na Zambézia é de 500 metros cúbicos por ano e o corte excedeu em 10% do permitido.
A madeira em causa é proveniente do posto administrativo de Mulevala, distrito de Ile, local onde a empresa chinesa dispõe de concessão de exploração.
A infracção da empresa foi detectada pelas autoridades do sector de florestas na localidade de Nampevo, distrito do Ile, quando seis camiões daquela empresa seguiam, com madeira, para a província de Nampula, local onde se encontra a sede da empresa. Os referidos camiões transportavam touros de umbila e sete de pau-ferro.
Em contacto com a nossa reportagem, um cidadão de origem chinesa identificado apenas por Tcheto, que acusou os profissionais do sector de agricultura de gostarem muito de dinheiro, contou que a multa anunciada pelas autoridades era de 900 mil meticais.
Na sequência, a empresa contactou com a Direcção da Agricultura com vista a protestar a referida multa. "Eu penso que há algum excesso por parte das autoridades do sector de agricultura, pois, ao invés de mandarem parar os camiões por cerca de quatro dias, e tendo em conta que somos uma empresa legal em moçambique, é minha opinião que os técnicos deveriam aplicar um outro tipo de sanção", disse um representante da empresa apenas identificado por Danúbio.
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