O director-geral da organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, diz que não haverá sucesso na "batalha" pela segurança alimentar e nutricional caso não se envolva o sector privado e a sociedade civil na luta por este direito fundamental do homem.
Num encontro com os "privados" e a sociedade civil, no âmbito da preparação da IX Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o antigo ministro brasileiro de Agricultura, famoso por ter reduzido drasticamente a fome no seu país, defendeu que não é apenas com reuniões políticas que se conseguirá a tão almejada segurança alimentar que afecta, na comunidade, mais de 30 milhões de pessoas, maioritariamente crianças.
José Graziano da Silva defende, desta forma, que o envolvimento de todas as forças vivas da sociedade, incluindo as comunidades rurais, é fundamental para a batalha.
"Estou certo de que não conseguiremos uma governação mundial de segurança alimentar sem envolvermos todas as forças da sociedade. É fundamental envolver o sector privado e a sociedade civil para dar a sua contribuição, para conseguirmos esse fim", alertou da Silva.
Na reunião com a sociedade civil e o sector privado, o director-geral da FAO tencionava ouvir mais ideias sobre os desafios para a Segurança Alimentar e Nutricional no mundo, em particular na CPLP.
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