MANUEL Meque, jornalista desportivo do semanário "Domingo", é uma das pessoas apontadas por João Luís Caldeira como tendo estado por detrás do seu fracasso federativo, que já o levou à demissão. Em reacção às afirmações do ex-presidente da FMBoxe, Meque começa por afirmar que na hora de saída Caldeira não saberia como o agradecer.
"Eu sabia que Caldeira me culparia quando forçado a demitir-se. Não se recordaria que fui eu que convenci as associações para que lhe votassem em substituição de Danilo Jossubo do cargo de presidente da Federação Moçambicana de Boxe. Previa que não saberia como me agradecer por ter estado sempre ao seu lado desde que foi eleito, num acto minúsculo em que eu fui espécie de presidente da comissão eleitoral, há cerca de quatro anos num hotel de Chimoio, por volta da zero hora. Sabia que na hora da sua triste saída da federação não se recordaria que graças à minha pessoa o seu secretário-geral, Macome, não foi espancado pelos atletas por alegado incumprimento da promessa de atribuição de dinheiro de viagem.
Não se lembraria que durante a viagem terrestre Maputo-Nampula eu telefonava para ele e me dizia como acalmar os atletas até ao destino. Não se lembraria que um dia me dissera na sede (?) da federação que por já estar reformado passaria mais tempo ali e nunca mais voltei a vê-lo porque havia ficado outra vez sem tempo para o boxe, como depois me falou ao telefone, o que hoje diz que não me disse", explica-se Manuel Meque, para quem o afastamento de Caldeira revela maturidade e amor pela modalidade por parte dos fazedores de boxe da capital do país e do país inteiro.
"Mais do que as suas grosseiras mentiras para comigo, eu também estou feliz pela sua demissão que as associações já a queriam e forçada pelos clubes de Maputo que, numa reunião para a qual fui convidado especial, ordenaram ao seu presidente de associação, Benjamim Uamusse (Big-Ben): Vá dizer a Caldeira para se demitir, antes que o afastemos à força".
"E uma coisa devia ter dito, que é o facto de durante o seu mandato, que terminaria em Janeiro de 2013, eu, Manuel Meque, ter estado mais perto das actividades de boxe do que ele, Luís Caldeira, e por isso devia ter tido a vergonha de ir a Londres, nos Jogos Olímpicos", frisou.
Fonte:Jornal Noticias
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