Os perigos do futuro: crescentes arbitrariedades físicas e simbólicas cometidas à sombra de deuses, de espíritos, de escrituras, de caciques de sertão, de arcontes da história unívoca, de pontífices de ocasião, de morais e de moralistas de conveniência, de acordos desumanos, de indiferença pela ordem pistoleira e de mandarins do Capital e de suas guerras de mais-valia, com a assessoria de intelectuais professorais e oficiosos. O futuro exige especial atenção aos apologistas de tradições imutáveis, de teocracias eternas, de capitalismos de piranha, de socialismos senta-abaixo e de neutralidades rendeiras. O futuro exige fazer colectivamente face à desumanidade, às injustiças e às desigualdades sociais. O futuro exige o futuro.
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