Cinco cidadãos estão a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula, Norte de Moçambique, indiciados de assalto, na passada quinta-feira (06), a uma loja da empresa de telefonia móvel, Movitel, neste ponto do país.
Afonso Silva, António José, Agostinho João, Pedro Manuel e o outro elemento cujo nome não quis revelar, são acusados. Segundo a Polícia, eles arrombaram o estabelecimento em causa e apoderaram-se de um valor estimado em 250 mil meticais e outros bens. Os meliantes, segundo a Polícia, teriam sido contactados por um guarda de uma empresa segurança privada designada Dragons, afecto à Movitel em Nampula. O plano, posto em prática por volta das 20 horas daquele dia, com recurso a instrumentos contundentes, foi esboçado depois de o mesmo guarda ter se percebido da existência de avultadas somas em dinheiro no estabelecimento.
O porta-voz da PRM em Nampula, Inácio Dina, disse que a neutralização do grupo foi possível agraças à colaboração da empresa prejudicada. O referido guarda não é a primeira vez que se envolve em actos similares. Ele já foi surpreendido com uma elevada quantia monetária roubada a uma gasolineira da BP. Na altura agrediu o gerente da mesma estação. Teve uma pena de 10 anos de prisão, dos quais cumpriu cinco e ganhou a liberdade condicional.
Dinas apelou às empresas de segurança privada para que sejam mais cautelosas na seleção dos seus agentes. "Caso haja seleção rigorosa não haverá o perigo de entregar as armas a gatunos como estes que posteriormente usam as mesmas para molestar os respectivos patrões".
Afonso Silva, de 39 anos de idade, casado e pai de cinco filhos, confessou o crime. Ao @Verdade disse que enveredou por essa prática porque a empresa de segurança na qual trabalha lhe deve 10 meses de salário em atraso.
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