Coube ao presidente da Mesa da Assembleia-Geral, António Pilica, ditar o voto de qualidade, pois os das oito associações provinciais resultaram num empate a quatro. E como mandam os estatutos da agremiação, a solução do impasse veio de um voto de qualidade, que por sinal foi desastroso e traiçoeiro para o Doutor Camilo Antão, pois António Pilica fazia parte do seu elenco.
Aliás, quando António Pilica anunciou que votava em Khalid Cassam pareceu ter caído o mundo sobre Camilo Antão que não lhe passava pela cabeça uma eventual derrota. Prova disso é que antes do anúncio do sentido do voto de qualidade, o então presidente era um homem "relaxado", sossegado e acima de tudo mais simpático, atitudes típicas de quem tem excesso de confiança.
Por outro lado, tínhamos um Khalid com nervos à flor da pele, atrapalhado tendo aventado a hipóteses de abandonar a sala da reunião antes do desempate, alegadamente pró se estar a preparar uma fraude.
Enganou-se Doutor Antão que ficou incrédulo ao ouvir Khalid Cassam a ser proclamado novo homem-forte do Vólei nacional por António Pilica, que o desafiou a cumprir com letra todas as suas promessas eleitorais.
Pilica justificou o seu voto na necessidade de haver mudanças e melhorias no voleibol nacional e, para isso segundo ele o manifesto apresentado por Khalid Cassam vai de acordo com os anseios dos moçambicanos para a modalidade.
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