Duzentas e cinquenta e nove munições de uma metralhadora do tipo AKM e de uma arma de defesa antiaérea foram encontradas, no último fim-de-semana, na lixeira de Hulene, na capital moçambicana.
Os artefactos estavam em duas correntes de metralhadora, uma com 190 munições e uma outra, de arma de defesa antiaérea, com 69 unidades.
Segundo a Rádio Moçambique, os engenhos foram achados por jovens catadores de lixo que frequentam aquele espaço. Desconhece-se, porém, a sua proveniência mas presume-se que tenham ido parar à lixeira trazidos por camiões de diversas instituições públicas, particularmente ligados à área de Defesa e Segurança, que diariamente escalam o local para depositar resíduos sólidos.
O porta-voz da Polícia Municipal de Maputo, Joshua Lai, cuja sua equipa se encontrava em jornadas de fiscalização rotineira, confirmou a descoberta dos projécteis militares e disse que seriam encaminhados ao Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) para a sua avaliação.
A fonte acrescentou que numa primeira apreciação podia se concluir que os engenhos militares estavam activos, mas só os especialistas poderiam dizer algo definitivo sobre a matéria.
"Um pouco de fogo pode ser fatal porque é um material perigoso. Isso pode provocar mortes imediatamente. Num passado recente, foi achada uma arma no mesmo local", afirmou.
Refira-se que não é a primeira vez que se encontra material bélico naquela lixeira, classificado como não sendo reciclável em lixeiras comuns.
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