A pressão das águas de um rio na Zambézia provocou o desabamento de uma ponte e interrompeu o trânsito de veículos pesados na principal estrada do país, que liga o sul ao centro e norte, informou uma fonte oficial.
Segundo escreveu o Diário de Moçambique no seu site, o trânsito rodoviário na estrada nacional número um (EN1), ficou condicionado na noite da Sexta-feira, após o desabamento de uma ponte em Nicoadala, confirmou, Sábado Daniel Patel, delegado provincial da Administração Nacional de Estradas (ANE) na Zambézia, à agência Lusa.
Este responsável disse, segundo ainda o site do DM, que o corte da principal estrada do país, devido à pressão das águas do rio Namingorizine, na região de Amoro, paralisou por completo o tráfego de viaturas pesadas, que estava desde então apenas aberto a viaturas ligeiros e de passageiros.
"O corte verificou-se às 20:00 de sexta-feira e desde lá trabalhamos para condicionar o tráfego ligeiro a meia faixa. Vedámos o trânsito a veículos pesados para evitar um corte definitivo da estrada, enquanto esperamos a colocação de uma ponte metálica no local", explicou Patel.
Como medida de segurança, por o asfalto ter cedido quase 20 centímetros face ao nível da estrada, os passageiros atravessam a pé os cerca de cinco metros do corte.
Segundo a mesma fonte, uma estrutura metálica foi transportada do distrito de Dondo (província de Sofala), para ser colocada no local do corte. Previa-se que a reabertura do tráfego ocorresse durante a tarde de ontem.
"Estamos à espera do camião que está a trazer as peças metálicas para montarmos uma ponte de dois metros da parte cortada nas duas faixas. O empreiteiro está posicionado no local e esperamos que em dois dias estará reposto o trânsito", acrescentou Daniel Patel.
A EN1 já estivera, recentemente, com trânsito condicionado na cidade de Xai-xai (Gaza) devido ao transbordar das águas do rio Limpopo.
A província da Zambézia é, até agora, a mais afectada pelas enxurradas que se registam na região centro de Moçambique e que já provocaram a morte de 105 pessoas e obrigaram à transferência de milhares para centros de acomodação.
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